por Marcelo Negrão – texto e fotos

Foi o primeiro Centro Cultural do estado de São Paulo, inaugurado em 12 de julho de 1980, e faz parte das iniciativas da Prefeitura de São Paulo para promover a história afro-brasileira, dedicado à valorização e preservação da cultura negra, através da Secretaria Municipal de Cultura.
Passou a ser chamado, oficialmente, de “Centro Municipal de Cultura Negra do Jabaquara Mãe Sylvia de Oxalá CCNJ”, graças à lei de autoria do vereador Eduardo Suplicy, de nº 16.928, sancionada pelo Prefeito de São Paulo, Bruno Covas.

É um amplo espaço com diversas atividades gratuitas aos finais de semana é comum encontrar famílias fazendo piquenique nos gramados.
Em seu núcleo de atividades culturais integradas, que abrigava uma casa de cultura, um teatro e duas bibliotecas: a Biblioteca Pública Paulo Duarte e a Biblioteca Infantil. O projeto arquitetônico do prédio, arrojado e moderno, serviu mais tarde como modelo para o Centro Cultural São Paulo. Situado dentro do sítio histórico, local onde reúne uma parte importante da história.

O complexo composto pela “Casa do Sítio da Ressaca”, patrimônio histórico de 300 anos, pertencente ao Museu da Cidade de São Paulo. O Sítio da Ressaca foi usado, como casa de passagem de muitos negros escravizados, que ao fugir dos seus donos, passavam pela capital paulistana, rumo ao litoral do estado de São Paulo, onde há registros de existência de alguns quilombos.
Graças aos esforços da Mãe Sylvia, o espaço ainda abrigou um dos maiores acervos de livros e objetos voltados à presença da comunidade negra no Brasil, com muitas raridades. Administrado pela Prefeitura Regional do Jabaquara, o espaço cultural é aberto ao público diariamente.
Marcelo Negrão é pesquisador, entrevistador, produtor cultural e responsável pelo Projeto Attitude. Clique e saiba mais sobre o autor e seu trabalho.
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